Sempre que chove, não chove
Dentro de mim que sou chuva
Ou essa nuvem que envolve
O mar, minha sepultura
É negro o fardo da vida
É negra a vida que falo
Que canto na despedida
Que canto apenas num fardo
Que apenas ele me contempla
Que apenas ele me escusa
Se sou da gaivota a pena
Que solta se perde na chuva
E dentro de mim quando cai
A nostalgia da hora
Puxa-me o vento, se vai
Na pena de outra memória
Sempre que chove, não chove
Dentro de mim que sou chuva
Sou essa nuvem que sobe
Ao céu de outra loucura
É negro o fardo da vida
É negra a vida que falo
Que canto à revelia
Quando canto, quando calo…
Que apenas ele me contempla
Que apenas ele me recusa
O voo com que me acena
Esse adeus que vem na chuva
(Por: Ale De Leon *--*)
(Por: Ale De Leon *--*)
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