quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A chuva em mim !

Sempre que chove, não chove
Dentro de mim que sou chuva
Ou essa nuvem que envolve
O mar, minha sepultura

É negro o fardo da vida
É negra a vida que falo
Que canto na despedida
Que canto apenas num fardo

Que apenas ele me contempla
Que apenas ele me escusa
Se sou da gaivota a pena
Que solta se perde na chuva

E dentro de mim quando cai
A nostalgia da hora
Puxa-me o vento, se vai
Na pena de outra memória

Sempre que chove, não chove
Dentro de mim que sou chuva
Sou essa nuvem que sobe
Ao céu de outra loucura

É negro o fardo da vida
É negra a vida que falo
Que canto à revelia
Quando canto, quando calo…

Que apenas ele me contempla
Que apenas ele me recusa
O voo com que me acena
Esse adeus que vem na chuva
(Por: Ale De Leon *--*)

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